terça-feira, 25 de junho de 2013

"Até quando e quanto a ficção influencia mesmo a nossa realidade?


Por KEKA DEMÉTRIO

A novela das 21h da Rede Globo, Amor à Vida, tem a personagem Perséfone, interpretada pela atriz e humorista Fabiana Carla. Na trama, ela é uma gorda enfermeira de 31 anos, virgem, doida para conhecer os prazeres de uma boa cama. Até aí, tudo certo. Gordos ou magros, todos queremos. O problema é como os outros personagens vêm tratando o sonho da moça de se ver livre de uma virgindade, que parece fazer dela uma coitada, digna de caridade.
Oi? Caridade? Sim, caridade. Esse é a forma como os “colegas” tratam o assunto: caridade. Para eles, não explicitamente. Mas, diante do preconceito em torno de gordos, para um homem desvirginar a “pobre” Perséfone (uma excelente enfermeira, amiga, leal, dedicada, mas gorda) será um ato de caridade.
Ah, faça-me o favor! Mulher alguma precisa de caridade. Seja ela qual for. Aliás, em matéria de relacionamento, eis um termo que tem que ficar de fora. Caridade a gente faz em outras situações e com outros objetivos.
É péssimo, é horrível e eu também gostaria que o autor revisse a história da personagem. Se não quiser mudar, não trate como caridade ter que desvirginar uma mulher porque ela é gorda. Do jeito que anda fazendo, ele só está ajudando a reforçar um estigma que nós, gordas, estamos lutando para nos ver livres. E, se tem realmente amor à vida, deveria ter em relação a todas elas, não só em relação aos homossexuais, que vêm sendo brilhantemente destacados e retratados com dignidade em seu folhetim.
Voltando para a realidade, o que de certa forma o autor Walcyr Carrasco vem fazendo é retratar o que a maioria de nós, gordos, sempre alimentou nas pessoas por sentirmos por nós mesmos: dó, piedade e “coitadismo”. Sem querer generalizar, quantas não foram para a cama com alguém por se acharem um lixo e desmerecedoras de amor, afeto e atenção? É obvio que eu também quero que um grande formador de opinião e que uma novela do horário nobre da televisão brasileira nos ajude a modificar essa visão distorcida a nosso respeito. Mas vamos começar a fazer isso na nossa realidade.
Perséfone é uma personagem de uma obra fictícia. E você? Tornou-se uma espécie de personagem de que tipo de história? Fica indignada por tratarem-na como uma coitada digna de caridade, mas se porta como uma infeliz em sua própria vida. Quer que o autor mude a história de um personagem. E você, o que tem feito para mudar a sua história?
A verdade é que é muito mais fácil reclamar do que agir. É muito cômodo ver outra mulher acima do peso se dar bem e ficar sonhando com o dia em que isso também irá acontecer com você. Mas fica só sonhando. Afinal, está gorda, e vida de gordo é sempre muito difícil. Coitadinha de você, não é?
Ora! Acorda, Menina! Não espere uma personagem de novela ser a gorda bem sucedida para fazer da sua vida uma história de sucesso. E, melhor, uma história verdadeira, na qual você vai pra cama quando e com quem quiser.

* Keka Demétrio é cristã, mãe, publicitária, professora universitária e escritora. É tida como porta-voz de muitas mulheres do universo Plus Size, compartilhando e aprendendo com elas muitas vivências por meio de colunas na Internet e dos vários eventos em que participa por todo o país.

Fonte: 




terça-feira, 11 de junho de 2013

Dia dos namorados

E meu post de hoje é pra homenagear meu fofuxo amado... que está longe mas tão perto ao mesmo tempo, sempre dentro do meu coração.

Queria agradecer por ser sempre meu companheiro, meu amigão, me fazer sorrir, enfim, ser essa pessoa tão especial. Te amo muito Guilherme Maron! ♥

Então meu amor, te dedico uma música, que traduz muito bem o que sinto!

"Essa não é mais uma carta de amor 
São pensamentos soltos traduzidos em palavras 
Pra que você possa entender 
O que eu também não entendo 

Amar não é ter que ter sempre certeza 
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém 
É poder ser você mesmo e não precisar fingir 
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir 

Já pensei em te largar 
Já olhei tantas vezes pro lado 
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos 
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser 
Até eu mesmo que você vai entender 

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens 
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis 
Posso tirar a tua roupa 
Posso fazer o que eu quiser 
Posso perder o juízo 
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo 

Agora o que vamos fazer, eu também não sei 
Afinal, será que amar é mesmo tudo? 
Se isso não é amor, o que mais pode ser? 
Estou aprendendo também..."







Beijos da TUA FOFUXA

Presentão luxo!

Hoje uma amiga, a queridíssima Alinne Alves enviou umas fotos minhas editadas.
Fiquei realmente encantada com o trabalho maravilhoso dela!

Nunca tinha feito antes, achei um trabalho sensacional!

Que acharam? Obrigada Alinne Alves! :D

Aqui está o perfil da Alinne: http://www.facebook.com/alinne.alves21
caso alguém tenha interesse em contratar o trabalho dela!










Beijos da fofuxa!


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